Acreditava no amor e não acreditava.
Às vezes sim. Às vezes não.
É como tudo. Não há grande diferença.
É como acordar a sorrir porque se sonhou com o paraíso. Ou acordar a chorar porque se viu o inferno.
A vida é mesmo assim.
É normal que sim e é normal que não.
Nunca se sabe ao certo. Aquilo que se procura nem sempre se encontra. E aquilo que se encontra nem sempre é o que se procura. E às vezes sim e nem vemos. E às vezes não e nem percebemos.
Ora parece que sim, ora parece que não.
Há um sorriso doce e uma lágrima amarga, e um sorriso triste e uma lágrima de alegria. E o contrário do que é nem sempre é o oposto do que não é.
Palmilhamos e tacteamos e tentamos adivinhar. Mas o enigma começa depois de o termos resolvido. Caixa chinesa de emoções indecifráveis.
Ninguém tem o mapa dos caminhos por fazer. O futuro é o presente à procura de si próprio e o passado são os passos que damos para lá chegar.
Mas não se aprende a lição que outros nos podem ensinar.
Não se encontra sem perder nem se perde sem encontrar.
Acreditava no amor e também não acreditava...
Mabiche Pizza Arroios
Há um mês
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