quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Às vezes sim... Às vezes não.

Acreditava no amor e não acreditava.

Às vezes sim. Às vezes não.

É como tudo. Não há grande diferença.

É como acordar a sorrir porque se sonhou com o paraíso. Ou acordar a chorar porque se viu o inferno.

A vida é mesmo assim.

É normal que sim e é normal que não.

Nunca se sabe ao certo. Aquilo que se procura nem sempre se encontra. E aquilo que se encontra nem sempre é o que se procura. E às vezes sim e nem vemos. E às vezes não e nem percebemos.

Ora parece que sim, ora parece que não.

Há um sorriso doce e uma lágrima amarga, e um sorriso triste e uma lágrima de alegria. E o contrário do que é nem sempre é o oposto do que não é.

Palmilhamos e tacteamos e tentamos adivinhar. Mas o enigma começa depois de o termos resolvido. Caixa chinesa de emoções indecifráveis.

Ninguém tem o mapa dos caminhos por fazer. O futuro é o presente à procura de si próprio e o passado são os passos que damos para lá chegar.

Mas não se aprende a lição que outros nos podem ensinar.

Não se encontra sem perder nem se perde sem encontrar.

Acreditava no amor e também não acreditava...

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